Uns e Outros.

Que bom que vivemos em um pais em que todos são iguais perante a lei, e perante a sociedade, no dia a dia.

Embora uns sejam mais iguais que outros.

Um exemplo dessa (des)igualdade é que quando “outros” (os menos iguais) fecham rodovias (em locais isolados) como forma de reivindicar algo, recebem da sociedade repúdio, indignação, logo no primeiro momento. Mas quando “uns” (os mais iguais) fecham rodovias (pelo pais afora) como forma de reivindicar algo, recebem da sociedade apoio, compreensão, solidariedade. Comércios e Prefeituras fecham para demonstrarem apoio.

Talvez não pareça justo, mas, basta ser racional para compreender que não se trata de desigualdade.

Perceba que quando “outros” fecham rodovias, estes atravancam o progresso, impedem o escoamento da safra, empacam a economia. Causam transtornos.

Já quando “uns” fecham rodovias (e ferrovias), estão com isso criando mecanismos para que a economia não estagne, uma vez que são os geradores de riquezas.

Penso que nem "uns" nem "outros" deviam tomar tais atitudes, penalizando muitos, menos o governo.

Tem que haver outra forma de sensibilizar o governo sem tomar tais medidas.

Fazendo jus ao nome.

O pré-candidato à Presidência da República Anthony Garotinho, do PMDB-RJ, fez jus ao seu nome quando iniciou uma greve de fome na tarde do último domingo (30/04) em protesto contra o que ele chamou de "campanha sórdida e mentirosa" para destruir sua imagem.

Atitude no mínimo infantil frente às acuações feitas a sua pessoa e veiculada em jornais, revistas e TVs, sobre supostas irregularidades em doações para a sua campanha.

Diante de tais denuncias. ele se diz ser vítima do "sistema financeiro e da grande mídia, liderada pelas Organizações Globo e pela Revista Veja, com incentivo do governo Lula".

Se as acusações veiculadas na mídia não prejudicam sua candidatura, sua decisão de entrar em greve de fome me faz pensar se o Sr. Anthony Menininho, digo, Garotinho, for eleito Presidente da República e, durante seu mandato surgir uma crise, como a enfrentara?

Será que fará beiços e dirá: “Um téo mais blintar, madoei!”