Ouço especialistas e não especialistas culparem com convicção a superlotação carcerária pela matança nos presídios de Manaus.
Eu, quando ouço noticias sobre as ações de torcidas organizadas, quando ouço noticia de "dimenó" matando a vítima mesmo quando esta lhe entrega o celular sem reagir, quando ouço noticia sobre um cara ter lançando um vazo sanitário na cabeça de outro cara por este torcer por um time de futebol que não é o time que aquele torce, quando ouço noticia sobre uma mulher ter incendiado a casa da companheira por ciúme e nesse incêndio a filha da companheira morrer carbonizada, eu digo "não!", o que motivou a matança naqueles presídios não foi a superlotação carcerária.
É uma prática nossa culpar sempre alguém ou algo pelos atos cometidos por um individuo, mas nunca esse indivíduo.
Culpamos os pais, a sociedade, o governo - agora a superlotação carcerária - e, em ultima instância, culpamos esta ou aquela divindade ou o seu arqui-rival (não deixando de fora os "espíritos" e "demônios").
Eu, quando ouço noticias sobre as ações de torcidas organizadas, quando ouço noticia de "dimenó" matando a vítima mesmo quando esta lhe entrega o celular sem reagir, quando ouço noticia sobre um cara ter lançando um vazo sanitário na cabeça de outro cara por este torcer por um time de futebol que não é o time que aquele torce, quando ouço noticia sobre uma mulher ter incendiado a casa da companheira por ciúme e nesse incêndio a filha da companheira morrer carbonizada, eu digo "não!", o que motivou a matança naqueles presídios não foi a superlotação carcerária.
É uma prática nossa culpar sempre alguém ou algo pelos atos cometidos por um individuo, mas nunca esse indivíduo.
Culpamos os pais, a sociedade, o governo - agora a superlotação carcerária - e, em ultima instância, culpamos esta ou aquela divindade ou o seu arqui-rival (não deixando de fora os "espíritos" e "demônios").
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